11 de dezembro de 2017

Solenidade da Imaculada Conceição

Padroeira de Rio Maior - 8 de Dezembro de 2017






10 de dezembro de 2017

Sacramento da Reconciliação ou Confissão


Reconciliação ou Confissão
O perdão e a reconciliação são sinais de amor! Quando ferimos ou somos feridos por alguém que amamos verdadeiramente, não nos sentimos impacientes por nos reconciliarmos com ele? Não esperamos ansiosamente por ouvir dizer que nos perdoa ou, no caso de sermos nós os autores da ofensa, de lhe pedir perdão e de dizer que o amor e a confiança continuam? Até podemos estar convencidos, mesmo sem nada dizer ou sem nada fazer, que o amor entre vós permanece, mas como são reconfortantes as palavras ou os gestos de cumplicidade ou de ternura que vão confirmar o perdão!
Deus é Amor e como é de amor que se trata quando nos referimos ao perdão dos pecados, acontece o mesmo quando ferimos o Amor de Deus. É verdade que Deus nos perdoa sempre que desejamos o seu perdão; é verdade que Ele não tem necessidade de passar por um homem para nos perdoar… somos nós que temos necessidade dum gesto concreto, duma palavra pronunciada pelo ministro da Igreja que nos restaure na alegria e na confiança reencontrada. Este gesto, esta palavra, é o sacramento da reconciliação (ou da penitência, ou do perdão dos pecados, ou a confissão, segundo as palavras que se escolhem).

Porque me devo confessar?
Ficamos muitas vezes divididos quando falamos deste sacramento do perdão dos pecados. Actualmente, o homem contemporâneo perdeu a noção ou o sentido profundo do pecado, a palavra evoca o moralismo que dá lições, a autoridade que esmaga a consciência individual e absoluta do homem. Na verdade, a noção de pecado parece hoje opor-se ao respeito pela liberdade humana e ao desabrochar da personalidade. O sentimento de culpa aparece como o resultado maléfico de tabus inconscientes.
No Evangelho, o pecado é visto a partir da iniciativa divina que vem manifestar aos homens a sua misericórdia. Jesus apela constantemente à conversão do homem como condição fundamental para acolher a Boa Nova do Reino (cf. Mc 1, 15), e na sua acção privilegia os pecadores, porque ele não veio para os sãos mas para os pecadores, para os que estão doentes. É por isso mesmo que Ele perdoa ao paralítico (Mc 2, 5), à mulher pecadora (Lc 7, 48), à mulher adúltera (Jo 8, 11), a Zaqueu (Lc 19, 9-10), e finalmente, na Cruz aos seus algozes (Lc 23, 34).
Podemos contemplar a misericórdia de Deus nas parábolas da ovelha perdida ou do filho pródigo (Lc 15) e a gravidade do pecado no facto de Jesus ter afirmado, na Última Ceia, que o seu sangue seria derramado pela remissão (perdão) dos pecados dos discípulos e de todos os homens. O pecado é uma falta de amor que atinge a relação entre o homem e o próprio Deus e por isso reconhecemo-nos pecadores não apenas quando olhamos para nós, mas sobretudo quando nos deixamos olhar por Deus e experimentamos o amor que Ele nos tem.

Em que consiste o Sacramento da Penitência?
O Sacramento da Penitência, ou confissão, é constituído pelo conjunto de três actos da parte do penitente e pela absolvição por parte do sacerdote. Os actos do penitente são: 1º - o arrependimento dos pecados, ou CONTRIÇÃO; 2º - a CONFISSÃO ou acusação dos pecados ao sacerdote; 3º - o propósito de cumprir a penitência e as obras de REPARAÇÃO. Só os sacerdotes que receberam da autoridade da Igreja a faculdade de absolver, podem perdoar os pecados em nome de Cristo (cf. Catecismo da Igreja católica, 1491-1495).
Aquele que quer obter a reconciliação com Deus e com a Igreja deve confessar ao sacerdote todos os pecados graves que ainda não tiver confessado e de que se lembre, depois de ter examinado cuidadosamente a sua consciência. A confissão das faltas veniais, sem ser, em si, necessária, é todavia vivamente recomendada pela Igreja (cf. Catecismo da Igreja católica, 1493).

Porquê a necessidade de um sacerdote?
É uma questão muito frequente. Se Deus nos conhece, não bastaria pedir-lhe perdão pessoalmente, sem recorrer à mediação da Igreja? Não posso simplesmente elevar os olhos para o Céu e pedir perdão a Deus? Na verdade, Jesus quis dar à sua Igreja a missão de perdoar os pecados em seu nome. Jesus prometeu a Pedro e aos Apóstolos o poder de “ligar e desligar” (Mt 16, 19), ou seja, de condenar ou de absolver. Após a Ressurreição, logo que apareceu aos seus discípulos, soprou sobre eles o Espírito Santo e disse-lhes: “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem vós perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem vós os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 23). Jesus confere assim aos seus discípulos o poder de perdoar os pecados em seu nome e é por isso que o encontro entre o padre e o penitente exprime o encontro pessoal do pecador com Deus.

Como confessar os pecados?
Normalmente começa-se por preparar a confissão fazendo o exame de consciência e pensando nos pecados que cometemos. Mas é necessário, anteriormente, colocar-se diante de Deus, da Sua Palavra, lendo uma passagem da Escritura. A escuta da Palavra, revelando-nos a misericórdia de Deus, descobre e ilumina, ao mesmo tempo, o nosso próprio pecado.
Mas o exame de consciência é apenas a primeira etapa. Preparar-se para o perdão de Deus implica a contrição, isto é, reconhecer com humildade que o pecado fere a minha relação com Deus e a minha própria dignidade. É também preparar-se, com os meios que a Igreja coloca à nossa disposição, para vencer as tentações, para tomar resoluções concretas que visem a conversão, a vida nova prometida e oferecida pela Páscoa de Jesus Cristo.
Muitas vezes somos desencorajados a pedir o perdão de Deus porque nos conhecemos e sabemos que, mais tarde ou mais cedo, voltaremos a cair no mesmo pecado. É verdade que a confissão não nos garante a conversão automática, mas este sacramento coloca-nos na humildade diante de Deus que nos ama apesar da nossa fraqueza e é por isso que este encontro se torna essencial. O sacramento da reconciliação dá-nos também uma graça especial, uma força de Deus, para nos curar das nossas fraquezas e traz um impulso á nossa caminhada cristã e é por isso que, reconhecendo-nos pecadores e fracos, sentimos a paz e a alegria depois da confissão – experimentamos como Deus é misericordioso e não desiste nunca de nós.
Depois de fazer o exame de consciência, dirijo-me ao sacerdote e confesso os meus pecados. Depois, escuto com atenção e humildade os seus conselhos e exprimo o meu arrependimento e propósito de reparação rezando o Acto de Contrição. Finalmente, o sacerdote dá-me a absolvição. Saindo do confessionário, cumpro o mais brevemente possível a obra de reparação (penitência) que me foi imposta. Se se trata de alguma oração que devo rezar, faço-o antes de me retirar da Igreja.

Como fazer o exame de consciência?
Há muitas propostas de exame de consciência, quer na vasta literatura espiritual da Igreja, quer mesmo nalguns sites. Fica aqui uma proposta para revermos a nossa vida à luz de Deus e da sua misericórdia.

I – Há quanto tempo me confessei?
Disse ao confessor todos os meus pecados graves, ou deixei por dizer algum de que me lembrava, por medo ou vergonha?

II – Examino o cumprimento das minhas obrigações para com Deus.
Faltei à Missa algum Domingo ou Dia Santo de guarda por culpa própria? Quantas vezes? Deixei algum dia de rezar? Recebi algum sacramento sem estar na graça de Deus?
Alguma vez neguei a fé verdadeira, chegando a afirmar-me ateu ou agnóstico? Tive vergonha de manifestar a minha fé? Se alguma omissão me parece mais grave, contá-la-ei ao sacerdote.
Pratiquei ou aconselhei algum acto de superstição, de bruxaria, ou outras práticas não aconselhadas pela Igreja? Assisti a alguma reunião de espiritismo, culto de seitas, ou outras manifestações de falsas religiões, procurando noutro lugar a salvação que só Jesus Cristo pode dar através da Santa Igreja e dos Sacramentos? Cheguei a considerar-me membro de outra comunidade, cristã ou não cristã, cometendo assim o pecado de cisma, heresia ou apostasia?
Procurei aprofundar a minha pertença à Igreja, participando das actividades paroquiais ou de algum movimento de obra apostólica? Procurei a formação cristã e a catequese adequada à minha idade e formação? Ou pelo contrário tenho-me afastado da vida da comunidade cristã, vivendo a minha religião de uma forma individualista, sem me preocupar com o crescimento da minha fé cristã?
Contribui para as necessidades da Igreja com as esmolas justas e possíveis? Cumpri as minhas promessas e votos? Guardei o jejum e a abstinência prescritos pela Igreja?

III – Faltei à justiça ou à caridade com o próximo?
Como filho, cumpri os meus deveres de amor, respeito, gratidão e obediência justa para com os meus pais, e sendo necessário, de ajuda e amparo? Como marido ou esposa, guardei a fidelidade no matrimónio e cumpri com as minhas obrigações de ajuda mútua, diálogo e partilha de vida do casamento? Como pai ou mãe, educo ou eduquei os filhos com amor e firmeza na obediência à lei de Deus e na pertença à Igreja? Respeitei os superiores, temporais e espirituais?
Cometi alguma falta contra os direitos sagrados da vida: homicídio, aborto, eutanásia, violência contra os outros, suicídio tentado ou planeado, uso de drogas, abuso de álcool, condução imprudente, riscos desnecessários e excessos tomados por aventurismo ou fanfarronice, ou qualquer acção que represente a violação do quinto mandamento da Lei de Deus?
Guardei a castidade? Consenti em maus pensamentos? Participei em conversas indecentes? Pratiquei alguma acção grave contra a castidade (masturbação, relações sexuais fora do casamento, leitura, audição ou visionamento de material pornográfico, práticas homossexuais)? No namora, tenho pedido a ajuda da graça de Deus para levar por diante um relacionamento puro? No casamento, peço a ajuda da graça de Deus para ser fiel e obediente aos ensinamentos da Igreja sobre a regulação dos nascimentos?
Apropriei-me indevidamente de algo que não me pertence? Fui cumpridor no pagamento das dívidas? Devolvi as coisas emprestadas, ferramentas, utensílios, roupas, livros, etc.? trato de maneira honesta e responsável a questão dos meus impostos? Danifiquei com culpa ou tratei com desleixo os bens alheios ou comuns? Tenho sido cumpridor dos meus deveres profissionais, trabalhando esforçadamente e obedecendo às indicações legítimas dos meus superiores? Se sou dador de trabalho ou dirigente, tenho sido justo com os meus subordinados, tratando-os com respeito e pagando-lhes o justo salário? Como estudante, cumpro as minhas obrigações, estudando com afinco e prestando provas com honestidade ou tenho “cabulado”?
Falei sempre a verdade? Prestei falso testemunho em juízo? Enganei os outros, prejudicando-os? Caluniei alguém? Ou, mesmo que não mentindo, disse mal de alguém sem verdadeira necessidade?

Quando e onde me posso confessar em Rio Maior?
Normalmente o sacerdote está disponível para o sacramento da reconciliação na igreja paroquial no horário de atendimento do cartório às quartas e sextas-feiras, entre as 16h30m e as 18h30. Sempre que haja necessidade, e se o sacerdote estiver disponível, poderá confessar-se em qualquer outra altura.

1 de dezembro de 2017

Encontros de Preparação para o Matrimónio - 2018

No âmbito da Pastoral da Família na vigararia de Rio Maior, estão abertas as inscrições para os casais que pretendam participar no EPM 2018, com inicio a 2 de Fevereiro de 2018, e duração de 4 sextas-feiras à noite.


https://docs.google.com/forms/d/1LrIbD9T8uD-i2RaHhrt6wj8BYVOPK1n0mRzxXUGt4Yo/edit?usp=sharing


NOTAS:
- Todos os casais que pretendam contrair o matrimónio em 2018, deverão inscrever-se e participar essa intenção ao pároco da paróquia de residência.
- A preparação para o matrimónio é condição necessária para a autorização do casamento católico.
- Cada casal suportará 15€ inerentes à sua participação, incluindo-se o fornecimento dos livros/guias de apoio.



O que são os EPM ?


São encontros para ajudar os casais na preparação para o Matrimónio, e revitalizar o matrimónio nos casais que já o contraíram.

Têm como finalidade promover sessões com pedagogia e metodologia própria, baseadas na revisão de vida e testemunho vivencial, apoiados na reflexão e no diálogo conjugais.


Os EPM pretendem ajudar os casais a:

  • Preparar o seu matrimónio
  • Reflectir sobre o seu noivado
  • Analisar a relação existente
  • Dialogar sobre ideias e comportamentos para, desta forma:

    • despertar ou fazer crescer a fé em Jesus Cristo;
    • validar as suas ideias e os seus comportamentos, principalmente através do testemunho de outros noivos e casais;
    • fazer a aprendizagem de diálogo entre os dois;
    • reflectir sobre situações que afectam a harmonia das relações entre os elementos do casal de modo a desenvolver atitudes de superação dessas situações;
    • desenvolver atitudes e valores que desencorajem o recurso ao divórcio e ao aborto, contribuindo para a estabilidade da família.
    • formar no âmbito do planeamento familiar, capacitando os novos casais no sentido de uma paternidade consciente e responsável.

30 de novembro de 2017

Celebrações nos lugares da Paróquia

Celebrações da Eucaristia em Dezembro
Locais e Horários

27 de outubro de 2017

Celebrações nos lugares da Paróquia

Celebrações da Eucaristia em Novembro
Locais e Horários

25 de outubro de 2017

Contributo Paroquial

Durante o mês de Novembro, a Paróquia de Rio Maior estará a receber o Contributo Paroquial das famílias, disponibilizando para o efeito um envelope específico que no seu interior terá um folheto explicativo (ver aqui).

A sustentação da paróquia não deverá ser só tarefa de alguns, assentando na generosidade dos fiéis através da doação do contributo paroquial, das ofertas extraordinárias por ocasião dos baptismos e casamentos, dos ofertórios das missas e de outros donativos. Os paroquianos e cidadãos que tomam as paróquias como suas, são convocados a ajudar para que estas realizem a sua missão!
Todos têm o dever e o direito a edificar a Comunidade.

Todos os rendimentos que a paróquia obtém vão para um fundo paroquial, e é daí que sai também todo o dinheiro necessário para a manutenção das igrejas, gestão diária, salário dos funcionários da paróquia, e contribuição para o funcionamento da diocese.

A Fonte da Vida, que é o Coração de Cristo, brota contínua e generosamente nos gestos da Igreja que é o espaço da Sua manifestação e da Sua presença. Na paróquia de Nª Senhora da Conceição em Rio Maior pode encontrar o pulsar deste Coração: na celebração dos sacramentos, na adoração eucarística, na experiência do silêncio e oração, na construção da comunidade, no apostolado e evangelização, no acolhimento dos mais sós, na ousadia da caridade, e através dos vários movimentos associados à paróquia.

Está previsto no Código de Direito Canónico a prática do Contributo Paroquial como forma habitual de prover às necessidades da Igreja. É sugerido que partilhe anualmente com a sua paróquia um dia do rendimento do seu agregado familiar, de acordo com a sua generosidadeEstão dispensados do contributo paroquial os não católicos, naturalmente, e os que não auferem qualquer tipo de rendimento.

O quinto mandamento da Igreja «contribuir para as despesas do culto e para a sustentação do clero segundo os legítimos usos e costumes e as determinações da Igreja», aponta aos fiéis a obrigação de, conforme as suas possibilidades, «prover às necessidades da Igreja de forma que ela possa dispor do necessário para o culto divino, para as obras apostólicas e de caridade e para a honesta sustentação dos seus ministros».
(Catecismo da Igreja Católica, n. 2043)





Indicações práticas:

Com quanto devo contribuir?
–  Cada um há-de contribuir de acordo com a sua consciência e possibilidades. Só Deus conhece bem o valor real de cada oferta (Cf. Lc 21,1-4).

Como contribuir?
– Pode fazê-lo, utilizando o envelope próprio disponibilizado pela paróquia ou outro, devidamente identificado, colocando no seu interior dinheiro ou cheque e indicando tratar-se do contributo paroquial da sua família. Poderá entregar o seu envelope juntamente com o ofertório dominical, directamente no cartório paroquial, ou optar por enviar por correio. Alternativamente poderá ainda fazer a sua contribuição mediante transferência bancária:
    IBAN: PT50003506960000747253048
    NIB:            003506960000747253048

Qual a periodicidade do contributo?
– De uma só vez anualmente ou em várias fracções, conforme preferir.

Posso obter comprovativo?
– Sim. Quando tiver entregue a totalidade do valor com que se dispôs a contribuir no corrente ano, disponibilizado que esteja a sua identificação e NIF será emitida a declaração/recibo para o IRS.


24 de setembro de 2017

Celebrações nos Lugares da Paróquia

Celebrações da Eucaristia em Outubro
Locais e Horários

20 de setembro de 2017

Catequese 2017 / 2018

Inscrições até dia 29 de Setembro


DESTINATÁRIOS:
Crianças que não tenham frequentado a catequese no ano anterior.


LOCAIS e HORÁRIOS para inscrições:

Centro Pastoral (atrás da Igreja):
- segunda a sexta-feira:      das 18h às 19h30
- sábado, 23 de Setembro: das 10h às 12h30

Cartório Paroquial (acesso pela igreja):
- quartas e sextas-feiras:    das 16h30 às 18h30

FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO:
  Descarregar aqui o formulário de inscrição
  ou aqui para editar em word e depois imprimir e assinar

  ou optar por se inscrever on-line 
  no canto superior direito desta página.



31 de agosto de 2017

Celebrações nos Lugares da Paróquia

Celebrações da Eucaristia em Setembro
Locais e Horários

1 de agosto de 2017

Celebrações nos Lugares da Paróquia

Celebrações da Eucaristia em Agosto
Locais e Horários

2 de julho de 2017

Cartório Virtual


Estamos a informatizar os registos da nossa paróquia de Rio Maior.

Solicitamos a todos os paroquianos que se registem online, e após receberem o Email de confirmação, voltem à página e preencham os seus dados de paroquiano em "Associação de Paroquianos".
Assim iremos simplificar, facilitar e tornar mais eficientes as relações com o nosso cartório paroquial.

Neste momento no "Cartório Virtual" já é possível:

  • Iniciar processos de casamento
  • Iniciar processos de Baptismo
  • Inscrever crianças na catequese e consultar sua Evolução
  • Actualizar e consultar fichas/dados de pessoas/paroquianos.

Por favor colabore e inscreva-se.

(Criar novo registo ou aceder no lado direito da página)

28 de junho de 2017

Celebrações nos Lugares da Paróquia

Celebrações da Eucaristia em Julho
Locais e Horários

4 de junho de 2017

Celebrações nos Lugares da Paróquia

Celebrações da Eucaristia em Junho
Locais e Horários

16 de abril de 2017

VIVER A PÁSCOA É...

É ser capaz de mudar.
É partilhar a vida na esperança.
É ajudar mais gente a ser gente.
É viver constante libertação.
É crer na vida que vence a morte.
É dizer sim ao amor e à vida.
É investir na fraternidade.
É lutar por um mundo melhor.
É vivenciar a solidariedade.
É renascimento, é recomeço.
É uma nova oportunidade para melhorarmos as coisas que não gostamos em nós. Para sermos mais felizes por nos conhecermos a nós mesmos mais um pouquinho.
É vermos que hoje...





O QUE É ACREDITAR NA RESSURREIÇÃO...

            Quando o pecado te apertar a garganta e te sentires sufocado ao ponto de não aguentares mais, diz a ti mesmo: “Cristo ressuscitou dos mortos e eu ressurgirei do meu pecado”.

            Quando a velhice ou a doença tentarem amargurar a tua existência diz a ti mesmo “Cristo ressuscitou dos mortos e fez novos céus e nova terra”

            Quando vires o teu filho fugir de casa em busca de aventura, e te sentires fracassado no teu sonho de pai ou de mãe, diz a ti mesmo “O meu filho não escapará das mãos de Deus e há de voltar para cá porque Deus o ama”.

            Quando vires extinguir-se a caridade em volta de ti e os homens como que enlouquecidos no seu pecado e embriagados  pelas suas traições, diz a ti mesmo: “Chegarão até ao fundo, mas retrocederão, porque longe de Deus não se consegue viver”.

            Quando sentires náuseas provocadas pela desordem, pela violência, pelo terror, pela guerra, que dominam tudo e todos, e quando tiveres a impressão de que a terra se transformou num caos, diz a ti mesmo: “Jesus morreu e ressuscitou justamente para salvar, e a sua salvação já está presente entre nós”.

            Quando o teu pai ou a tua mãe, o teu filho ou a tua filha, a tua esposa ou o teu esposo, o teu amigo mais querido estiverem  diante de ti no leito de morte e nele fixares o olhar na angústia mortal do grande desapego, diz a ti mesmo e também a eles: “ Havemos de nos rever no Reino. Coragem!”

(Carlos Carretto)

Páscoa 2017

PÁSCOA 2017


lrmãos e Irmãs, Cristo Ressuscitou!

A Páscoa é o acontecimento fundante da fé cristã. Ser cristão é, essencialmente, acreditar que Cristo ressuscitou como nova criatura e como primogénito de muitos Irmãos. Se não acreditarmos no mistério pascal, é vã a nossa fé. Se acreditarmos, as nossas maiores preocupações serão viver e testemunhar a Páscoa.
Uma das Imagens que bem representa o mistério da Páscoa é o Sol nascente, que rasga a escuridão da noite e traz a luz do novo dia. Realmente, a Páscoa afirma a vitória da luz sobre as trevas e da vida sobre a morte.
Viver a Páscoa é caminhar para a plenitude da vida, progredir no caminho da verdade, da justiça e do amor. Assim, o encontro com Cristo ressuscitado transforma todos os que fazem experiência dele. A luz esplendorosa de Cristo ressuscitado não é para ficar guardada no templo ou no Intimo de cada um. É um tesouro confiado aos crentes para oferecê-lo ao mundo Inteiro, para comunicá-lo a todas as pessoas.
Como traduzir de forma visível a alegria deste tesouro? Certamente, valorizando as expressões da tradição cristã: visitas pascais, convívios familiares, bênção das casas, etc., mas, sobretudo, indo ao encontro do homem oprimido e cansado, o "descartado" da nossa
sociedade, oferecendo-lhe uma nova esperança: a vida nova de Jesus ressuscitado.
As celebrações dominicais da Eucaristia são o anúncio e o testemunho da Páscoa de Cristo; oxalá que as nossas celebrações sejam um espelho fiel desta realidade! Aliás, para os discípulos de Jesus Cristo, todos os dias deveriam ser iluminados pela luz do novo dia da Páscoa: «Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e alegremo-nos nelel».

o pároco,
frei Paulo



Agraaecemos, desde já, a todos os que contribuírem
para as neceessidades da nossa lgreja, através da

CÔNGRUA PAROQUIAL

9 de abril de 2017

O Maior Amor

Fez-se obediente até à morte. (Filipenses 2.8)



Em cinco versículos, dos mais belos dos seus escritos,
Paulo faz-nos uma descrição quase lírica
da missão de Cristo.
Um hino além disso magnificamente exaltado
pela melodia gregoriana.
Um hino, mas antes de tudo uma história verdadeira.
Uma magnífica história de amor, vivida dia-a-dia:
Deus anónimo nessa família da Palestina.
Deus a aprender a vida dos homens.
Simplesmente, humildemente, alegremente.
Deus carpinteiro de mãos calejadas.
Deus tão homem que nem sabe se é Deus.
Deus a dizer aos homens na língua de todos os dias
que é verdadeiramente Deus.
Deus que aceita ser coerente até ao fim,
que não chega a uma vida longa,
mas é condenado à morte injustamente.
Deus a gritar a Deus do furido da sua angústia:
<<Por que me abandonaste?>>
Deus a mergulhar, como todo o homem,
no desconhecido horrível da morte ...

Domingo de Ramos

ATÉ À PÁSCOA !



Durante 40 dias caminhámos em direcção à Páscoa.
Concretamente, podemos agora participar na aventura
pascal do Povo de Deus: a nossa libertação!.
As nossas celebrações, com efeito, não são comédias, nem
encenações. Elas fazem-nos participar, aqui e agora, na
grande obra de construção de um mundo novo. Este já
começou com o nosso Baptismo. Para muitos de nós já
aconteceu há vários anos, e sobretudo, passou-se sem a nossa
presença consciente.
Mas, em cada noite de Páscoa, a Igreja propõem-nos que
"reactualizemos" a nossa opção cristã, que tomemos
consciência do mistério do nosso Baptismo na água e no
Espírito, quando entrámos a fazer parte do Povo de Deus.
Num tempo de individualismo, onde o homem é cada vez
mais lobo do homem, é bom sentirmo-nos um povo de
irmãos. Um povo pecador, sem dúvida, mas também um povo
disposto a avançar ao ritmo do Evangelho, sentindo a
presença misteriosa do Ressuscitado, o Deus que por nós
venceu toda a morte.

2 de abril de 2017

Semana Santa

A SEMANA SANTA É UM CAMINHO.



Um Caminho que fazemos acompanhando os últimos dias da vida de Jesus. Este acompanhar e seguir Jesus nestes dias não é só recordar o que então aconteceu. Nem é só unir-se cada um aos sentimentos de Jesus.

Nas celebrações litúrgicas destes dias - sobretudo nas celebrações da Missa - torna-se presente e actual o núcleo central e a força do que então sucedeu. Não só o recordamos. Nós o vivemos. Esta é a intenção e a oferta do Caminho da Semana Santa.

As etapas deste caminho são:

1 . DOMINGO DE RAMOS: ACLAMAMOS
    Pode parecer estranho. Começarmos um caminho que sabemos que levará à paixão e morte, com cânticos de alegria e aclamações de vitória. Somos inconscientes? Não, não esquecemos hoje - lemos isso na Paixão, a grande leitura da Missa de hoje - os sofrimentos trágicos de Jesus. Mas, podemos cantar e aclamar porque temos uma Fé que vai mais para além da tragédia da Cruz. Hoje já sabemos que o nosso Irmão e Senhor Jesus, ressuscitará. Vencerá. Por isso cantamos e aclamamos Aquele que já é vencedor.

2. QUINTA-FEIRA SANTA: DOIS MANDATOS
    Jesus, na véspera da Sua Morte, "tendo amado os seus, amou-os até ao fim" (explica o Evangelho de S. João). E este amor concretiza-se em dois "testamentos". Em dois mandatos. São os que comemoramos na Missa solene da tarde de hoje.
    PRIMEIRO MANDATO: "que VOS ameis uns aos outros como eu vos amei". Com um amor que é feito de humildade e serviço (como mostrou aquela noite lavando os pés dos Apóstolos: inclusivé de Judas).
    SEGUNDO MANDATO: Deu-lhes o pão como Seu corpo e o vinho como Seu sangue. E mandou: "Fazei isto em memória de Mim". Uma memória que é realidade, presença e alimento de união.
    Dois Mandatos intimamente, indissoluvelmente unidos.

3. SEXTA-FEIRA SANTA: "SOU REI"
    Hoje é um dia de contemplação. De contemplação admirada, comovida, orante, da última etapa d' Aquele Profeta dos pobres, dos simples - também dos pecadores - que diante daquele que autorizou a sua morte, o governador romano Pilatos, afirma: "Tu o dizes: sou rei".
    É o nosso rei. Por isso contemplamos a Sua Paixão e Morte não como espectadores - ainda que sejam espectadores comovidos - mas como discípulos que O seguem.

4 . SÁBADO SANTO: SILÊNCIO
    Sabemos - acreditamos - que a morte não é o fim. Estamos na expectativa - à espera - da outra face da moeda, a face que é a grande resposta do Pai.
    Por isso, neste sábado de silêncio, esperamos esta resposta final de Deus Pai. Como a esperou, naquele sábado, em Jerusalém, Maria de Nazaré.

5. VIGÍLIA PASCAL: A NOITE LUMINOSA
    Nos Evangelhos dos três últimos Domingos da Quaresma, vimos que Jesus se autoapresentava como:
    1 - LUZ que ilumina o nosso caminho;
    2- ÁGUA que fecunda o nosso coração, até se tomar fonte que jorra dele;
    3 - VIDA, vida real, consistente. que vence a morte, que pode ser a nossa vida para sempre.
    Na celebração desta noite - a celebração máxima do ano cristão porque é a Páscoa, quer dizer, a passagem da morte à vida - significamos o seguinte: a luz, o Círio Pascal, ilunína a nossa noite; a água do Baptismo é promessa de fecundidade (Deus não quer que sejamos
terra seca); a Grande Eucaristia pascal - anunciada com Aleluias de ressurreição - que renova e nos transmite aquilo que Jesus mais quis para nós: a Vida nova.
    Quis isto naquele tempo e ·realiza-o agora e sempre, em toda a terra e para todos os homens, porque Ele é a vida.